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- Nova diretoria da Fundação e Faculdade Unimed visa fomentar protagonismo e ser referência em soluções educacionais
Consolidar-se como instituição especialista e de referência nacional, difundir conhecimentos, fortalecer a educação no Sistema Unimed. Estes são alguns dos princípios da nova gestão da Fundação e Faculdade Unimed, eleita para o ciclo 2021-2025 e que reforça o compromisso firmado pelas novas diretorias do Sistema Unimed.
A direção será exercida de forma conjunta pelas lideranças da Unimed do Brasil, da Central Nacional Unimed e da Seguros Unimed, fortalecendo seu protagonismo nas ações de formação e qualificação frente às entidades nacionais e às singulares em todo país.
Dr. Helton Freitas assume como presidente da Fundação Unimed e diretor-geral da Faculdade Unimed, e conduzirá o trabalho ao lado do Dr. Omar Abujamra Junior, diretor de Relações Institucionais; Dr. Luiz Paulo Tostes Coimbra, diretor de Gestão Educacional e Desenvolvimento; e, Dr. Adelson Severino Chagas, diretor Administrativo-Financeiro.
Em entrevista, Dr. Helton frisa a importância de profissionalizar a gestão, considerando suas especificidades e necessidades como entidade educacional, a ampliação de parcerias estratégicas e a atuação focada na melhoria da competitividade das Unimeds e nas oportunidades junto aos setores de saúde e do cooperativismo.
Confira:
A nova gestão da Fundação e Faculdade Unimed já começa seu trabalho validando a proposta de delegar a direção, de forma conjunta e não remunerada, à Unimed do Brasil, à Central Nacional Unimed e à Seguros Unimed. Quais são os próximos passos em busca da profissionalização da gestão?
Dr. Helton Freitas: A Fundação Unimed terá uma centralidade no processo de estruturação desse novo momento do Sistema Unimed. Por esse motivo, a diretoria da Fundação passa a ser formada pelos presidentes das entidades nacionais do Sistema Unimed, mostrando a força e a relevância que se espera da instituição nesse novo período. Esse é o primeiro pilar: o seu reposicionamento diante de todo o Sistema Unimed.
O segundo pilar é a profissionalização. O nosso foco é que, a partir de agora, a Fundação Unimed e a Faculdade Unimed sejam referências e tenham profissionais de educação especializados, que vão fortalecer o que já existe, enquanto estruturam um futuro mais promissor para ambas. Precisamos ser o think tank do Sistema Unimed, ou seja, ser um laboratório de ideias, uma instituição para difundir conhecimentos qualificados, sejam de projetos educacionais ou com um olhar para a necessidade de formação, não só dos nossos dirigentes, mas também dos nossos técnicos. Esses pilares estão contemplados no nosso projeto, que busca aumentar a competitividade das cooperativas Unimed.
Qual será a estratégia da nova diretoria para consolidar a instituição como o braço educacional do Sistema Unimed, ampliando a força e a confiança das singulares na marca?
Dr. Helton Freitas: Tivemos uma primeira reunião para conhecer os trabalhos e os processos da Fundação. Agora, vamos iniciar com o Paulo Brustolin, superintendente executivo da Unimed do Brasil, o planejamento deste novo momento. A partir desse projeto, os nossos programas, metas e direções estarão mais bem definidos para começarmos a trabalhar.
Pensando na outra ponta, como conciliar as demandas do Sistema Unimed por capacitação com a possibilidade de aumentar a atuação da Fundação e da Faculdade Unimed para o público em geral, especialmente na área da saúde?
Dr. Helton Freitas: A Fundação Unimed precisa ter um foco definido, que são as cooperativas do Sistema Unimed. Ampliar essa atuação para a formação do setor de saúde é a segunda etapa. E, posteriormente, pensarmos em dar o terceiro passo que é fomentar a educação para as cooperativas, de uma forma geral. Ao estruturar essas três etapas, que se relacionam diretamente com o seu propósito, a Fundação cumprirá seu papel, especialmente ao longo dos próximos quatro anos.
Como se dará a atuação com o setor cooperativista?
Dr. Helton Freitas: Nós já temos grandes projetos com o Sistema OCB/OCEs e com o Sescoop, sejam os estaduais ou o nacional. Entendo que podemos ampliar essas parcerias para fortalecermos ainda mais o setor cooperativista. O Sescoop, por exemplo, é o serviço de educação em cooperativismo e existe exatamente para fomentar essas atividades. A nossa Fundação também precisa ter um protagonismo diante do sistema cooperativo nacional. Vamos cuidar das nossas Unimeds, mas sem perder de vista que pertencemos a um sistema maior, que é o sistema das cooperativas do país.
Falando no trabalho junto ao Sescoop, o que essa gestão pretende fazer para firmar novas parcerias estratégicas?
Dr. Helton Freitas: Na nossa avaliação, além do estreitamento da relação com as entidades nacionais do Sistema Unimed, por meio dos nossos diretores, teremos um espaço de parcerias muito ampliado nesse segmento. Os sistemas de crédito criados em torno das cooperativas e o sistema Uniodonto podem ser trabalhados de maneira distinta e diferenciada. Como disse anteriormente, queremos nos aprofundar na nossa parceria com o Sescoop, sobretudo o nacional, buscando identificar demandas. Nesse momento, além de manter os cursos, as atividades e os treinamentos que já temos, é necessário que sejamos capazes de ouvir o que mais - principalmente as Unimeds e os setores de cooperativas e de saúde - gostariam que fosse implementado ou, eventualmente, incrementado. Importante dizer que a Fundação Unimed é uma entidade sem fins lucrativos com um compromisso social relevante. Precisamos entender, nesse capítulo, o que ela pode fazer em benefício da sociedade. Cursos como o de formação de cuidadores de idosos e outros nessa mesma linha também devem ser pensados.
Do ponto de vista da tecnologia e novas metodologias de ensino, já há algo planejado?
Dr. Helton Freitas: Por ser uma Fundação nacional, pelo alto custo logístico para formação de cursos on boarding e com tudo o que aprendemos com a pandemia, devemos criar estruturas mais robustas para o ensino à distância (EAD). Entendo como uma estratégia para alcançarmos todos os cantos do nosso país com a nossa plataforma de aprendizado virtual. Precisamos de um aprimoramento, um aprofundamento nas capacitações e capacidades nos nossos cursos. O futuro aponta para o formato híbrido. A tendência é que boa parte das formações mesclem momentos presenciais e não presenciais. Dessa forma, vamos evoluir e ampliar nossa atuação. Do ponto de vista de um país como o nosso, é fundamental que cheguemos às cooperativas em todas as regiões, e não façamos nossa atuação somente no Sistema Unimed.
De forma resumida, qual será o eixo norteador do trabalho a ser realizado?
Dr. Helton Freitas: A profissionalização da gestão e a aproximação com entidades educacionais renomadas. Queremos a Fundação, cada vez mais, inserida no meio educacional, nas universidades federais, nas estaduais, nos cursos de medicina e outros de capacitação, além da inserção dentro do próprio Sistema Unimed, da área da saúde e do cooperativismo.
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