Importância da gestão na área da saúde

Publicada 05/12/2016

Confira o artigo opnativo do Dr. João Caetano, Presidente da Fundação Unimed

​Devido à crise econômica enfrentada pelo Brasil, a taxa de desemprego subiu para 11,6% no segundo trimestre de 2016 e atingiu o maior nível já registrado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do IBGE (PNAD), iniciada em janeiro de 2012. O Brasil tornou-se o 7º país do mundo em termos percentuais no ranking global de desemprego, segundo a agência brasileira de classificação de risco Austin Rating. E a perspectiva é que a economia se recupere em passos lentos, com projeções de melhora só para daqui quatro anos, aproximadamente.

 

O mercado também se encontra totalmente desfavorável a operadoras da área da saúde. Só em 2016, foram fechadas 14 grandes operadoras brasileiras de saúde. Somado a isso, ainda há alta dos custos e envelhecimento da população, o que provoca maior número de atendimentos médicos e mais gastos. Logo, as empresas enfrentam dificuldades em reajustar os preços e equilibrar a balança. Portanto, o momento exige mudança de comportamento para melhorar a gestão e minimizar as perdas. 

 

O setor de saúde, como qualquer outro setor, é atingido por questões econômicas, sociais e culturais. Dessa forma, muitas das organizações de saúde, como hospitais e clínicas, têm como objetivo oferecer serviço qualificado, mediado pelo uso consciente de custos e otimização dos recursos físicos e humanos. Diante disso, abre-se espaço para a reflexão sobre a importância da gestão de estabelecimentos de saúde, que, além de experimentarem aumento da demanda, estão sujeitos à lógica do capital e da concorrência.

 

Aprimorar a gestão das cooperativas, capacitar as equipes de gestores e colaboradores, e investir em tecnologia para aperfeiçoar a forma de gerir a saúde podem ser o caminho mais contundente rumo a um futuro promissor. Além disso, é necessário investir em medicina preventiva, a exemplo dos países mais desenvolvidos do mundo, já que nosso modelo é antigo, focado no tratamento das doenças em vez da prevenção, gerando gastos maiores. Tudo isso passa pela capacitação de gestores e presidentes das operadoras de saúde, cuja missão é contribuir com a gestão das cooperativas.

 

Um grande passo rumo à gestão eficiente das cooperativas foi a criação da Faculdade Unimed, recém-autorizada pelo MEC, a qual inicialmente oferecerá dois cursos de graduação: “Tecnologia em Gestão de Cooperativas” e “Tecnologia em Gestão Hospitalar”. A instituição foi concebida para suprir uma demanda por capacitação cada vez mais crescente no sistema cooperativo. Segundo dados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), os treze ramos do cooperativismo empregam mais de 330 mil pessoas no Brasil, montante que muito pode contribuir para alavancar a economia brasileira. E num futuro próximo, a Faculdade pretende ofertar cursos de graduação a distância em todo o país.

 

É indispensável a atenção aos fatores externos do mercado e aos aspectos internos das organizações. Com uma ação equilibrada entre essas questões, as chances de uma atuação bem sucedida são elevadas, proporcionando melhor qualidade no atendimento, satisfação por parte dos clientes e ganhos mais robustos.​




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