Business Intelligence: qual é a relação com a gestão inovadora em saúde?

Publicada 17/12/2019

Business Intelligence (BI) significa inteligência nos negócios. Trata-se do uso de métodos e ferramentas que vão, a partir de uma base de dados, extrair informações e indicadores para a empresa. Sendo assim, ele permite a realização de análises e tomada de decisões, pois propicia o cruzamento de dados de setores diferentes de um negócio, auxiliando na identificação de falhas, riscos e oportunidades.

O conceito de BI e sua funcionalidade podem fazer a diferença em serviços de saúde, permitindo uma gestão inovadora nessa área. E é isso o que vamos discutir neste post. Acompanhe e veja as vantagens de contar com essa ferramenta em instituições de saúde, como hospitais, e por que agora é o momento para se capacitar nesse segmento!
 

Qual é a importância de se aliar gestão em saúde e tecnologia?


A gestão em saúde é voltada para a organização dos processos, resolução de problemas e definição dos resultados que uma instituição busca alcançar. Portanto, é um sistema complexo, que envolve dados e setores distintos, mas que precisam trabalhar juntos. Por isso, a tecnologia é essencial nessa área.

"A tecnologia na gestão de processos em saúde permite análises por vários ângulos e, consequentemente, decisões mais ágeis e, de forma geral, mais assertivas", comenta Renato Magalhães, professor da disciplina de BI no curso de MBA em Gestão Inovadora em Serviços de Saúde da Faculdade Unimed.
 

Quais são as vantagens do BI na gestão inovadora em serviços de saúde?


O Business Intelligence (BI) vai permitir uma gestão inovadora na saúde, propiciando que os gestores tenham um olhar diferenciado sobre o negócio, a partir de sistemas e dados de setores distintos. Isso é possível porque a tecnologia fornece indicadores e auxilia na adoção de estratégias de forma ágil, oferecendo uma série de vantagens, entre elas:

  • correção de falhas nos processos;
  • possibilidade de redução de custos nos setores;
  • possibilidade de prever problemas;
  • melhoria das rotinas internas e da qualidade dos serviços.


"Com o BI, é possível monitorar o desempenho de todas as áreas da unidade hospitalar e identificar onde existe uma restrição de recursos, como tempo, pessoas, materiais, entre outros, de forma simultânea e centralizada em uma só ferramenta. Permite, efetivamente, interpretar o contexto e, com isso, tomar decisões melhores. Você consegue trazer novas soluções ao otimizar os custos e aumentar a qualidade dos serviços ao paciente", explica Magalhães.

O diferencial dessa tecnologia é que, a partir da tela do monitor ou do smartphone, o gestor pode correlacionar dados de áreas distintas. De modo acessível, por meio de cores e símbolos, é possível obter uma informação essencial para a tomada de decisão.

Por exemplo: se ele está preocupado com a ocupação do hospital, pode clicar no aplicativo e verificar como está a fila na recepção e o tempo de demora. Depois, ele verifica quanto tempo está demorando uma consulta, quantos pacientes vão dar baixa hoje e quantos vão ser internados. Caso haja 30 pacientes para entrar e somente 20 para sair, o gestor consegue se antecipar e pensar em soluções. O diferencial, nesse caso, é poder prever o problema e elaborar estratégias para resolvê-lo.

Isso permite ter uma visão inovadora das operações, pois o gestor olha a unidade hospitalar como um todo e identifica gargalos. Dessa maneira, o BI permite que ele priorize as soluções para o problema a fim de que o fluxo de trabalho volte ao normal sem prejudicar a rotina da instituição.
 

Como a Faculdade Unimed pode capacitar você para o mercado de gestão inovadora em saúde?


A gestão em saúde é repleta de desafios, pois trabalha com a vida das pessoas, altos custos e diferentes setores. Logo, é indispensável ter uma visão inovadora na área para garantir a qualidade dos serviços e a sustentabilidade financeira das instituições. Dessa maneira, profissionais que buscam capacitação nessa área encontram boas oportunidades no mercado. 

Faculdade Unimed veio atender a demanda do mercado com o MBA em Gestão Inovadora em Serviços de Saúde, com carga horária de 360 horas. Confira a seguir o que esse curso aborda e como ele pode fazer a diferença na sua carreira:

  • Gestão da Inovação;
  • Teoria das Restrições;
  • Gestão Financeira Avançada — Contabilidade de Ganho;
  • Corrente Crítica;
  • Liderança;
  • Design Thinking;
  • Lean Six Sigma;
  • Inovar em Corporações com Startups;
  • Inovação em Modelos de Negócios;
  • BI — Business Intelligence;
  • Gestão da Reputação;
  • DRG — Diagnosis Related Group;
  • Transformação Digital;
  • MASP — Metodologia de Análise de Solução de Problemas;
  • Atenção Integral de Saúde;
  • Compliance Anticorrupção.


A base do curso é a Teoria das Restrições — metodologia construída pelo doutor israelense Eliyahu Goldratt —, que define ferramentas e práticas para melhorar a gestão em termos de ganho, custo, fluxo e processo. "Essa teoria é uma abordagem que propicia um novo modelo de negócio, uma nova forma de gestão no Brasil, com resultados fantásticos em grandes empresas, como IBM, Itambé, Riachuelo, entre outras. Agora, está chegando na saúde", relata Magalhães.

O diferencial desse MBA da Faculdade Unimed é que o aluno é estimulado a todo momento a exercitar uma nova forma de pensar. São médicos, empresários e empreendedores que chegam para o curso com o pensamento muito tradicional e saem com um olhar diferenciado — aptos a entenderem as mudanças e desafios no cenário da saúde e a tirarem o melhor proveito das novas tecnologias na gestão da saúde, como o BI. 

Assim, o curso é direcionado para os profissionais que querem entender melhor essas novas tecnologias e ter um olhar diferenciado, sistêmico e multidisciplinar no âmbito da saúde. Com isso, saem preparados para exercer a liderança nessa área, propor e implantar ações efetivas nas instituições, unindo uma boa gestão à qualidade do atendimento.

"A tecnologia sozinha não resolve todos os problemas, então, tem uma parte muito importante, que é a humana, ou seja, ter uma pessoa com a visão de negócio. O Business Intelligence tem que ser focado no problema de negócio, e isso precisa estar bem claro. Se os dados que eu tenho no setor financeiro, por exemplo, não estão íntegros, na hora em que o BI for carregar essas informações, o resultado não sai ou sai pela metade", aponta Magalhães.

O contexto da saúde está mudando e exige soluções diferenciadas para que as instituições possam oferecer um bom atendimento sem desequilibrar o orçamento. Nessa questão, as novas tecnologias — como o Business Intelligence — são importantes para a obtenção de indicadores e adoção de estratégias eficazes.

Quer se qualificar nessa área em uma instituição de ensino de referência? Então conheça mais sobre o curso de MBA em Gestão Inovadora em Serviços de Saúde da Faculdade Unimed!




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